segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Jogos em sala de Aula

Jogos: quando, como e por que usar

Os alunos conhecem diferentes jogos e aprendem os conteúdos. Você tem em mãos uma ferramenta lúdica e instigante.

Diante de um jogo, crianças e adolescentes dão o melhor de si: planejam, pensam em estratégias, agem, analisam e antecipam o passo do adversário, observam o erro dele, torcem, comemoram - ou lamentam - e propõem uma nova partida. Todo esse interesse faz dele um valioso recurso, que pode ser incluído nas aulas com dois objetivos: ensinar um conteúdo ou simplesmente ensinar a jogar. 

O material permite trabalhar diversas aprendizagens, como conciliar interesses com os colegas e enfrentar dificuldades. "Um bom jogo é desafiador, permite a interação entre os participantes e mostra a eles se alcançaram seu objetivo sem que o professor precise dar essa indicação", explica Ana Ruth Starepravo, que defendeu o doutorado na Universidade de São Paulo (USP) sobre jogos nas aulas de Matemática. http://revistaescola.abril.com.br/formacao/jogos-quando-como-usar-741268.shtml

Os jogos são ferramentas poderosas no processo de ensino-aprendizagem, pois melhoram a autoconfiança dos alunos, aumentam a motivação, contribuem para a disciplina e ainda ajudam a desenvolver o raciocínio lógico. Vale dizer que existe uma infinidade de jogos que permitem que as crianças e adolescentes pensem de forma rápida e coerente para solucionar problemas e superar desafios. Quer conhecê-los? Confira o nosso artigo e veja como esses jogos podem ajudar seus alunos!

http://blog.playdea.com.br/5-tipos-de-jogos-que-estimularao-o-raciocinio-logico-dos-seus-alunos/









domingo, 1 de março de 2015

Chapeuzinho Vermelho na aula de matemática


Chapeuzinho Vermelho

Era uma vez uma menina que se chamava Ana Carolina e tinha como apelido carinhoso dado pela sua vovó de  Chapeuzinho Vermelho. E você sabe porquê? Sua avó havia feito para a querida neta uma capa vermelha usando um metro de tecido vermelho que ela havia comprado numa loja.
Numa manhã bem cedinho a mãe de Chapeuzinho pediu para ela levar  uma dúzia e meia de docinhos para sua avó que estava doente. Antes porém resolveram fazer um delicioso bolo e gastaram os seguintes ingredientes:
  • 3 ovos inteiros
  • 2 xícaras de chá de açúcar
  • 2 xícaras de chá de fubá
  • 3 colheres de sopa rasa de farinha de trigo
  • 1/2 copo (americano) de óleo
  • 1 copo de leite
  • 1 colher de sopa de fermento em pó
Para chegar a casa da avó Chapeuzinho deveria percorrer um trajeto de  um quilômetro ou mil metros,  porém quando faltavam trezentos metros para chegar ela sentiu fome e resolveu comer dois docinhos que estavam na cesta.
Como já estava de barriguinha cheia Chapeuzinho decidiu então ir por outro caminho um pouco mais longo.
Cantando alegremente, cem metros adiante o lobo apareceu e sentindo o cheiro dos doces pegou a cesta de Chapeuzinho e comeu mais três. Depois de comer os doces o lobo então perguntou para onde a menina estava indo e ela contou que estava indo visitar a vovó que morava naquela rua na casa de número 1.250.
O lobo esperto se despede da menina e Chapeuzinho olha para o lado e vê muitas flores. Ela colheu 16 flores sendo que cinco caíram  pelo caminho.
Depois de correr bastante o lobo chega primeiro a casa da vovó. Meia hora depois chega Chapeuzinho e entra, percebendo  que a vovó não estava na casa. Ela pega o celular e liga para o disk caçador de lobo no fone 3333-3333 que chega em cinco minutos  dando um sonífero ao lobo e salvar a vovozinha.
Para comemorar vovó faz um delicioso café com duas dúzias de bolinho de chuva.
Bem depois de uma manhã bem agitada  vovó e sua netinha mataram a saudade uma da outra e conversaram o resto do dia!
No caminho de volta para a casa, passou em uma panificadora comprar doces pois, sua vovó havia lhe dado R$ 125,00. Comprou pirulitos, chocolates e biscoitos gastando ao todo R$ 47,00.


Troca de ideias
01. O que você achou de diferente nesta versão da história da Chapeuzinho?
02. Você observou quanta matemática Chapeuzinho usou durante um dia?
03. Você daria o seu endereço a uma pessoa que você não conhece? Você achou correta a atitude de Chapeuzinho ao dar o número da casa da sua avó?

Sugestão de atividades
 01. Leia novamente a história e responda:
a) Quantos doces Chapeuzinho entregou para a vovó?
b) Quantas flores ela levou para a vovó?
c) Vovó comprou tecido para fazer a capa de Chapeuzinho. Marque o sistema de medida que compramos em metro.
 (  ) comprimento  (  )massa  (  ) capacidade
d) Quantos bolinhos temos em duas dúzias?

04) O número da casa da vovó é 1.250. Responda
Qual número representa as dezenas? ........................... 

05) Chapeuzinho ganhou dinheiro da vovó e comprou alguns doces. Após a compra com quantos reais ela ficou?............................................................ 

06) Deus criou as plantas, os animais..., em sua opinião porque nessa nova versão da história o lobo não morre?..........................................................

07) A mãe de Chapeuzinho dobrou a receita do bolo de fubá. Ela multiplicou por qual número para dobrar a receita? .......................................................

08. Chapeuzinho colheu 16 flores, sabendo que naquele trajeto haviam aproximadamente 10 vezes mais flores do que ela colheu. Quantas flores haviam aproximadamente no trajeto?
Produção de texto
Tente lembrar de todas as situações em que você usou a matemática no dia de hoje. Registre em forma de texto e depois leia para seu professor e colegas. Seja criativo e não esqueça de falar de Deus no texto como p criador de todas as maravilhas.

Abraço da professora Adriana . M. Rebonato


Disse Deus: "Eis que lhes dou todas as plantas que nascem em toda a terra e produzem sementes, e todas as árvores que dão frutos com sementes. Elas servirão de alimento para vocês. Gênesis 1:29

E dou todos os vegetais como alimento a tudo o que tem em si fôlego de vida: a todos os grandes animais da terra, a todas as aves do céu e a todas as criaturas que se movem rente ao chão". E assim foi. Gênesis 1:30







quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Olimpíadas de Matemática CABV 2014

Embora muitos alunos se destacaram e merecem parabéns, não poderia deixar de homenagear esses ferinhas da matemática do 6º ao 8º ano que brilharam na 1ª e na 2ª fase das olimpíadas de matemática realizada no ano passado.
Parabéns meus queridos alunos e tenho certeza que durante 2015 a vitória será maior ainda!!!


1º LUGAR:
Maria Eduarda (61) nota 9,0



2º LUGAR:

Taynara Martins(81) nota 8,0


Kauam(81) nota 8,0


3º LUGAR:
Nathan (62) nota 7,5



Pedro Arthur(63) nota 7,5

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Postura de um professor dentro e fora de sala de aula


Em meio à convivência proferida no ambiente escolar, salienta-se, de forma inegável, o fato de que o professor é concebido como um referencial para seus alunos. Obviamente que tal concepção tanto pode ser contemplada de forma positiva, quanto negativa. 

Tendo em vista que o educador, teoricamente, deve ser o centro das atenções, o mesmo torna-se alvo de constantes avaliações. E tal afirmativa funde-se com a importância a que se deve à constante vigilância no que se concerne à imagem pessoal, uma vez que esta reflete diretamente no bom profissionalismo. 

Muitas vezes, atitudes dizem mais do que qualquer discurso, daí a necessidade de as mesmas serem proferidas mediante a uma postura correta e coerente, partindo do pressuposto de que o respeito, a justiça e a moral são elementos primordiais inerentes à conduta cotidiana ética, referente a todo ser humano. 
A Postura do professor como influência nos alunos
Um professor,  pode ter a crença que é importante incrementar o conteúdo de determinada disciplina por valores de saúde, respeito, conhecimento, paz, liberdade e responsabilidade social crítica face ao mundo competitivo que se vive. Na sua prática educativa ensina valores com base de concepção de mundo, de pessoa, de trabalho e respeito ao próximo. No entanto, percebe que os alunos e, até mesmo colegas, julgam insignificante tal atitude de ensinar valores, além do conteúdo da disciplina. 
Conforme Smolka,
Vygotsky muda o foco da analise psicológica: não é o que o individuo é, a priori, que explica seus modos de se relacionar com os outros, mas são as relações sociais nas quais ele está envolvido que podem explicar seus modos de ser, de agir, de pensar, de relacionar-se. De fato, o individuo se desenvolve naquilo que ele é através daquilo que ele produz para os outros. Este processo de formação do individuo (...). Na sua esfera particular, privada, os seres humanos retêm a função da interação social (Vygotsky,1981,pp.162,164).
Podemos notar através desta passagem o quanto o professor pode interagir e intervir no mundo infantil. Após ter adotado uma postura ética o professor passa a projetar estes mesmos valores para seus alunos que acabam assim por apoderar-se  deles e transformando a realidade em que vivem. Muitos seriam os sentimentos criados por um professor que possui tal postura perante seus alunos como : Afeto, felicidade ,respeito,entre vários outros. A seguir veremos mais detalhadamente quais seriam estas mudanças ocorridas nos alunos em cada um dos sentimentos citados anteriormente.
Existe uma grande divergência quanto à conceituação dos fenômenos afetivos. Na literatura encontra-se, eventualmente, a utilização dos termos afeto, emoção e sentimento, aparentemente como sinônimos. Entretanto, na maioria das vezes, o termo emoção encontra-se relacionado ao componente biológico do comportamento humano, referindo-se a uma agitação, uma reação de ordem física. Já a afetividade é utilizada com uma significação mais ampla, referindo-se às vivências dos indivíduos e às formas de expressão mais complexas e essencialmente humanas.
Os aspectos afetivos e cognitivos reagiriam, portanto, a estímulos do meio externo e interno. Está claro para nós entendermos como afeta o fato um professor chegar  à  sala de aula estimulado, feliz , carinhoso com seu alunos, se a parte afetiva é tão estimulada pelo meio exterior no caso o professor .  É  preciso trazer a vontade de lecionar para junto de seus alunos , conseguindo assim conquistar seus corações estimulando-os cada vez mais para uma aprendizagem eficaz. O professor novato deve ter consciência deste papel e saber como sua postura irá influenciar seus educandos, para cada vez mais aperfeiçoar-se nas questões éticas e até mesmo profissionais.
Um outro sentimento que acaba se tornando presente com estas intervenções pedagógicas seria a felicidade,  a felicidade é um momento só nosso mas ao mesmo tempo nos envolveríamos totalmente com o outro num dado momento tornando este momento tão inesquecível para algumas crianças que hoje em dia nem conhecem mais este tipo de sentimento. Segundo Aristóteles, para ser feliz o homem precisa de amigos virtuosos, esse seria o professor na vida da criança. A  felicidade é todo empenho direcionado à busca da realização. Um fato que expressa bem esta afirmação é  ver uma criança de apenas 1 ano de idade , em uma turma de Berçário sentir a felicidade de dar os primeiros passinhos,conseguir comer a comida sozinha, entender o funcionamento do seu próprio corpo, a forma como ela tenta encontrar nossos olhos para ver a satisfação que sentimos com a realização pessoal dela e também não deixa de ser para nós também uma satisfação.  Também segundo Aristóteles, a conquista da felicidade é a realização definitiva de uma trajetória humana, mas, como a busca e a persistência perduram por toda a existência, a busca pela felicidade é diária, constante.  O nosso grande desafio é manter esta chama acesa em todos os educandos que passam ao longo do tempo por nós, mas, acredito que o principal seria conservar esta chama em nós mesmo professores assim seria mais fácil passarmos este sentimento aos nossos alunos. O autor  Anselm Grün nos deixa uma frase para refletirmos sobre o poder do sentimento felicidade: "Para quem sente alegria/ felicidade em seu íntimo as coisas correm com mais facilidade na vida. Sua vida ganha novo sabor"(Grün,2006,p.7).
Sabendo que estes sentimentos são tão importantes em nossa vida social devemos recordar também do respeito. É necessário ter respeito aos nossos educandos para que  estes também exerçam tal valor com nós.
Percebemos neste momento, que após termos todos estes valores incorporados em nossa postura humana ,profissional basta deixarmos  fluir para o meio que nos cerca para que todos que estão a nossa volta sejam atingidos, já que os estímulos são eficazes.
A Postura do professor x ambiente escolar
A escola está inserida no contexto de mundo a  compreensão do ambiente escolar considera, então, o mundo a partir das pessoas que organizam o espaço escolar.
Para haver ambiente favorável aos educadores, se faz necessário o cumprimento das normas estabelecidas pela escola, valorizando a profissão e incentivando o intercambio entre todo o corpo diretivo, docente e demais funcionários da escola. O trabalho faz parte da formação humana e para aprender a sobreviver neste mundo a  humanidade precisa de trabalhadores capazes de transformar a natureza para o próprio bem respeitando as dimensões bioéticas.
Assim, todos estão interligados, professor, funcionários da escola, toda a estrutura educacional, é inevitável que a postura fora da sala de aula do professor irá  afetar todo o entorno educacional.  Segundo Abbagnano,
Para grande parte do pensamento antigo e até Aristóteles, o diálogo não é somente uma das formas pelas quais se podem exprimir o discurso filosófico, mas a sua forma própria e privilegiada, porque esse discurso não é feito pelo filósofo a si mesmo, mas é um conversar, um discutir, um perguntar e responder entre pessoas associadas pelo interesse comum da pesquisa (Abbgnano,1982,p.257).

Bom,a escola é um ambiente de constante diálogo, onde todos nós devemos  debater as melhores formas de educar, e é neste momento que as idéias, os valores ganham destaque principal, da mesma forma como os alunos sofreram influência os demais colegas de educação também sofrerão. Não seria difícil até mesmo pensar que estes após perceberem as conquistas obtidas pelo professor como alunos mais sociáveis , que compreendem a matéria cm maior facilidade devido a atenção dada a ele, conquistas que facilitariam todo o processo de aprendizagem então  os outros colegas de profissão  também adotariam  esta postura mais positiva com valores éticos, pensem em mudar a sua postura
perante os seus colegas e também seus alunos.

Fonte: http://www.pedagogia.com.br/artigos/posturadoprofessor/index.php?pagina=3
http://educador.brasilescola.com/sugestoes-pais-professores/a-importancia-boa-postura-profissional.htm

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Era uma vez, uma casa sonolenta...



Era uma vez
uma casa sonolenta
onde todos viviam dormindo

Nessa casa
tinha uma cama
uma cama aconchegante,
numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.
Nessa cama
tinha uma avó,
uma avó roncando,
numa cama aconchegante,
numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.

Em cima dessa avó
tinha um menino,
um menino sonhando,
em cima de uma avó roncando,
numa cama aconchegante,
numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.

Em cima desse menino
tinha um cachorro,
um cachorro cochilando,
em cima de um menino sonhando,
em cima de uma avó roncando,
numa cama aconchegante,
numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo



Em cima desse cachorro tinha um gato
um gato ressonando,
em cima de um cachorro cochilando,
em cima de um menino sonhando,
em cima de uma avó roncando,
numa cama aconchegante,
numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.

Em cima desse gato
tinha um rato,
um rato dormitando,
em cima de um gato ressonando,
em cima de um cachorro cochilando,
em cima de um menino sonhando,
em cima de uma avó roncando,
numa cama aconchegante,
numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.

E em cima desse rato
tinha uma pulga...

Será possível?
Um pulga acordada,
que picou o rato,
que assustou o gato,
que arranhou o cachorro,
que caiu sobre o menino,
que deu um susto na avó,
que quebrou a cama,
numa casa sonolenta,
onde ninguém mais estava dormindo. 



Autor: Audrey Wood
                                                           Sala de Recursos