terça-feira, 4 de novembro de 2014

Postura de um professor dentro e fora de sala de aula


Em meio à convivência proferida no ambiente escolar, salienta-se, de forma inegável, o fato de que o professor é concebido como um referencial para seus alunos. Obviamente que tal concepção tanto pode ser contemplada de forma positiva, quanto negativa. 

Tendo em vista que o educador, teoricamente, deve ser o centro das atenções, o mesmo torna-se alvo de constantes avaliações. E tal afirmativa funde-se com a importância a que se deve à constante vigilância no que se concerne à imagem pessoal, uma vez que esta reflete diretamente no bom profissionalismo. 

Muitas vezes, atitudes dizem mais do que qualquer discurso, daí a necessidade de as mesmas serem proferidas mediante a uma postura correta e coerente, partindo do pressuposto de que o respeito, a justiça e a moral são elementos primordiais inerentes à conduta cotidiana ética, referente a todo ser humano. 
A Postura do professor como influência nos alunos
Um professor,  pode ter a crença que é importante incrementar o conteúdo de determinada disciplina por valores de saúde, respeito, conhecimento, paz, liberdade e responsabilidade social crítica face ao mundo competitivo que se vive. Na sua prática educativa ensina valores com base de concepção de mundo, de pessoa, de trabalho e respeito ao próximo. No entanto, percebe que os alunos e, até mesmo colegas, julgam insignificante tal atitude de ensinar valores, além do conteúdo da disciplina. 
Conforme Smolka,
Vygotsky muda o foco da analise psicológica: não é o que o individuo é, a priori, que explica seus modos de se relacionar com os outros, mas são as relações sociais nas quais ele está envolvido que podem explicar seus modos de ser, de agir, de pensar, de relacionar-se. De fato, o individuo se desenvolve naquilo que ele é através daquilo que ele produz para os outros. Este processo de formação do individuo (...). Na sua esfera particular, privada, os seres humanos retêm a função da interação social (Vygotsky,1981,pp.162,164).
Podemos notar através desta passagem o quanto o professor pode interagir e intervir no mundo infantil. Após ter adotado uma postura ética o professor passa a projetar estes mesmos valores para seus alunos que acabam assim por apoderar-se  deles e transformando a realidade em que vivem. Muitos seriam os sentimentos criados por um professor que possui tal postura perante seus alunos como : Afeto, felicidade ,respeito,entre vários outros. A seguir veremos mais detalhadamente quais seriam estas mudanças ocorridas nos alunos em cada um dos sentimentos citados anteriormente.
Existe uma grande divergência quanto à conceituação dos fenômenos afetivos. Na literatura encontra-se, eventualmente, a utilização dos termos afeto, emoção e sentimento, aparentemente como sinônimos. Entretanto, na maioria das vezes, o termo emoção encontra-se relacionado ao componente biológico do comportamento humano, referindo-se a uma agitação, uma reação de ordem física. Já a afetividade é utilizada com uma significação mais ampla, referindo-se às vivências dos indivíduos e às formas de expressão mais complexas e essencialmente humanas.
Os aspectos afetivos e cognitivos reagiriam, portanto, a estímulos do meio externo e interno. Está claro para nós entendermos como afeta o fato um professor chegar  à  sala de aula estimulado, feliz , carinhoso com seu alunos, se a parte afetiva é tão estimulada pelo meio exterior no caso o professor .  É  preciso trazer a vontade de lecionar para junto de seus alunos , conseguindo assim conquistar seus corações estimulando-os cada vez mais para uma aprendizagem eficaz. O professor novato deve ter consciência deste papel e saber como sua postura irá influenciar seus educandos, para cada vez mais aperfeiçoar-se nas questões éticas e até mesmo profissionais.
Um outro sentimento que acaba se tornando presente com estas intervenções pedagógicas seria a felicidade,  a felicidade é um momento só nosso mas ao mesmo tempo nos envolveríamos totalmente com o outro num dado momento tornando este momento tão inesquecível para algumas crianças que hoje em dia nem conhecem mais este tipo de sentimento. Segundo Aristóteles, para ser feliz o homem precisa de amigos virtuosos, esse seria o professor na vida da criança. A  felicidade é todo empenho direcionado à busca da realização. Um fato que expressa bem esta afirmação é  ver uma criança de apenas 1 ano de idade , em uma turma de Berçário sentir a felicidade de dar os primeiros passinhos,conseguir comer a comida sozinha, entender o funcionamento do seu próprio corpo, a forma como ela tenta encontrar nossos olhos para ver a satisfação que sentimos com a realização pessoal dela e também não deixa de ser para nós também uma satisfação.  Também segundo Aristóteles, a conquista da felicidade é a realização definitiva de uma trajetória humana, mas, como a busca e a persistência perduram por toda a existência, a busca pela felicidade é diária, constante.  O nosso grande desafio é manter esta chama acesa em todos os educandos que passam ao longo do tempo por nós, mas, acredito que o principal seria conservar esta chama em nós mesmo professores assim seria mais fácil passarmos este sentimento aos nossos alunos. O autor  Anselm Grün nos deixa uma frase para refletirmos sobre o poder do sentimento felicidade: "Para quem sente alegria/ felicidade em seu íntimo as coisas correm com mais facilidade na vida. Sua vida ganha novo sabor"(Grün,2006,p.7).
Sabendo que estes sentimentos são tão importantes em nossa vida social devemos recordar também do respeito. É necessário ter respeito aos nossos educandos para que  estes também exerçam tal valor com nós.
Percebemos neste momento, que após termos todos estes valores incorporados em nossa postura humana ,profissional basta deixarmos  fluir para o meio que nos cerca para que todos que estão a nossa volta sejam atingidos, já que os estímulos são eficazes.
A Postura do professor x ambiente escolar
A escola está inserida no contexto de mundo a  compreensão do ambiente escolar considera, então, o mundo a partir das pessoas que organizam o espaço escolar.
Para haver ambiente favorável aos educadores, se faz necessário o cumprimento das normas estabelecidas pela escola, valorizando a profissão e incentivando o intercambio entre todo o corpo diretivo, docente e demais funcionários da escola. O trabalho faz parte da formação humana e para aprender a sobreviver neste mundo a  humanidade precisa de trabalhadores capazes de transformar a natureza para o próprio bem respeitando as dimensões bioéticas.
Assim, todos estão interligados, professor, funcionários da escola, toda a estrutura educacional, é inevitável que a postura fora da sala de aula do professor irá  afetar todo o entorno educacional.  Segundo Abbagnano,
Para grande parte do pensamento antigo e até Aristóteles, o diálogo não é somente uma das formas pelas quais se podem exprimir o discurso filosófico, mas a sua forma própria e privilegiada, porque esse discurso não é feito pelo filósofo a si mesmo, mas é um conversar, um discutir, um perguntar e responder entre pessoas associadas pelo interesse comum da pesquisa (Abbgnano,1982,p.257).

Bom,a escola é um ambiente de constante diálogo, onde todos nós devemos  debater as melhores formas de educar, e é neste momento que as idéias, os valores ganham destaque principal, da mesma forma como os alunos sofreram influência os demais colegas de educação também sofrerão. Não seria difícil até mesmo pensar que estes após perceberem as conquistas obtidas pelo professor como alunos mais sociáveis , que compreendem a matéria cm maior facilidade devido a atenção dada a ele, conquistas que facilitariam todo o processo de aprendizagem então  os outros colegas de profissão  também adotariam  esta postura mais positiva com valores éticos, pensem em mudar a sua postura
perante os seus colegas e também seus alunos.

Fonte: http://www.pedagogia.com.br/artigos/posturadoprofessor/index.php?pagina=3
http://educador.brasilescola.com/sugestoes-pais-professores/a-importancia-boa-postura-profissional.htm

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Era uma vez, uma casa sonolenta...



Era uma vez
uma casa sonolenta
onde todos viviam dormindo

Nessa casa
tinha uma cama
uma cama aconchegante,
numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.
Nessa cama
tinha uma avó,
uma avó roncando,
numa cama aconchegante,
numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.

Em cima dessa avó
tinha um menino,
um menino sonhando,
em cima de uma avó roncando,
numa cama aconchegante,
numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.

Em cima desse menino
tinha um cachorro,
um cachorro cochilando,
em cima de um menino sonhando,
em cima de uma avó roncando,
numa cama aconchegante,
numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo



Em cima desse cachorro tinha um gato
um gato ressonando,
em cima de um cachorro cochilando,
em cima de um menino sonhando,
em cima de uma avó roncando,
numa cama aconchegante,
numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.

Em cima desse gato
tinha um rato,
um rato dormitando,
em cima de um gato ressonando,
em cima de um cachorro cochilando,
em cima de um menino sonhando,
em cima de uma avó roncando,
numa cama aconchegante,
numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.

E em cima desse rato
tinha uma pulga...

Será possível?
Um pulga acordada,
que picou o rato,
que assustou o gato,
que arranhou o cachorro,
que caiu sobre o menino,
que deu um susto na avó,
que quebrou a cama,
numa casa sonolenta,
onde ninguém mais estava dormindo. 



Autor: Audrey Wood
                                                           Sala de Recursos


segunda-feira, 23 de junho de 2014

Bota de Muitas Léguas



BOTAS DE MUITAS LÉGUAS
 Organização da classe
- Poderá ser realizado com toda a turma, duas equipes ou duplas
Capacidades a serem trabalhadas
- Compreender o processo da multiplicação, da divisão e construir fatos básicos
 Material
- 2 dados
- Folhas com várias retas numéricas
Desenvolvimento
 Primeira proposta: Desenhar uma reta numérica no chão. Um aluno inicia, jogando dois dados diferentes, para representar na reta com passos. O lado do dado maior indicará a quantidade de passos e o lado menor, indicará o tamanho de cada passo. Outro aluno verifica onde o colega parou para marcar os pontos daquela equipe. E assim todos farão o mesmo procedimento, disputando quem chegou mais longe.
 Segunda proposta: O professor entrega a folha das retas numéricas para as duplas, que jogarão os dados para efetuar as jogadas traçando com o lápis, os passos, seguindo as mesmas regras da primeira proposta. Ganhará o jogo quem conseguir avançar mais longe na reta numérica.
O professor deverá fazer intervenções para levar o aluno a relacionar as jogadas com a multiplicação e a divisão. Ex.: 4 passos de 3 distâncias chegará no  número 12.
 Fonte: Curso do pró-letramento de Matemática
Para visualizar melhor e copiar, clique na imagem para ampliar.

Jogos / Pró-letramento de matemática

SERPENTES E ESCADAS
 Organização da classe
- Formar grupos de 2 a 4 participantes
 Capacidades a serem trabalhadas 
- Explorar contagem e sequência
- Reconhecer ordem crescente e decrescente
- Chegar primeiro à casa 100
 Material
- 2 dados
- Tabuleiro
- Peões
 Desenvolvimento
Para determinar quem começa cada jogador lança uma vez o dado. Os que empataram lançam mais uma vez o dado, e quem tirar o maior número começa. Os jogadores começam na parte inferior do percurso e avançam jogando 1 ou 2 dados, até chegar ao topo. Se o peão cair na base de uma escada, corta caminho, subindo até o seu topo. Mas se, ao contrário, o peão parar em uma casa com a cabeça de uma cobra, ele é comido até o seu rabo, muitas casas para baixo.
O jogo das serpentes e escadas é um jogo de percurso, em geral de 100 casas (10×10), atravessado por escadas e por cobras.
 JOGO DAS FICHAS COLORIDAS
 Organização da classe
- Formar grupos de 3 a 5 participantes
 Capacidades a serem trabalhadas
- Perceber que o número é formado de algarismos ordenados
- Relacionar as cores das fichas às ordens numéricas
 Material
- 10 fichas coloridas (vermelhas, azuis, verdes e brancas) numeradas de 0 a 9
- Cartaz básico (tamanho A4) com cores variadas
 Desenvolvimento
Cada jogador pega uma ficha de cada cor e registra o número formado no quadro somando os valores. Em seguida passa a vez ao colega. Depois da última jogada ganha aquele que conseguir formar o maior numeral.
 Este jogo é utilizado para trabalhar o conceito de ordens e classes, podendo ser adaptado para o primeiro e segundo ciclo. O mais importante é a interação. Os participantes podem ajudar um ao outro, mutuamente, sem interferir no desempenho do vencedor. O professor deve acompanhar o registro do jogo e fazer as explorações possíveis, graduando as intervenções a cada dia do jogo.
 Registro – jogo das fichas coloridas
Aluno(a)
Cartas/JogadasVermelha azulverdebrancaNúmero formado
      
      
      
      
      
 Fonte: Curso do pró-letramento de Matemática

DIAGRAMA DOS HEXÁGONOS
 Organização da classe
- Formar duplas, trio ou individual
 Capacidades a serem trabalhadas
-Desenvolver coordenação motora fina
- Construir conceitos de fração, área e perímetro
- Identificar figuras geométricas
 Material
- Folha chamex com 4 hexágonos divididos de forma diferente
- Lápis de cor, tesoura
Desenvolvimento
Colorir os hexágonos nas respectivas cores: amarelo, azul, vermelho e verde. Recortar todas as linhas internas e externas dos mesmos. A seguir montar um hexágono maior com todas as peças, a partir do amarelo que fica no centro da nova montagem.
 É importante que durante a atividade o professor faça as intervenções, levando o aluno a compreender novos conceitos: área, perímetro e fração equivalente. Exemplos:
1- Quantos triângulos pequenos cabem dentro do novo hexágono?
2- Que fração do novo hexágono, são as peças de cores: amarela____ azul ___ verde____ vermelho____
3- Quais polígonos você formou quando recortou os hexágonos pequenos?
4- O que você observou no hexágono maior em relação à área de cada cor?
5- o que aconteceu com o perímetro do novo hexágono?
Fonte: Atividades e jogos com números
Para visualizar melhor e copiar, clique na imagem para ampliar.
JOGO DAS POSSIBILIDADES
 Organização da classe
- Formar grupos com 4 a 5 participantes
 Capacidades a serem trabalhadas
- Trabalhar fatos simples
- Desenvolver atenção, concentração e raciocínio lógico
- Explorar conceito intuitivo de probabilidade
Material
- 2 dados coloridos
- Tabuleiro com escudos dos times
- Quadro de registro das jogadas
Desenvolvimento
Cada participante escolhe ou sorteia o time para apostar. O primeiro jogador lança os dois dados de cores diferentes e observa se a coluna horizontal e vertical contém o escudo do time que ele escolheu. Se tiver nas duas colunas soma os pontos dos dois dados, se tiver apenas em uma das colunas, subtrai os números dos dados. Caso não tenha em nenhuma das duas colunas passa a vez para o colega. Cada jogador registra no quadro as jogadas. Ganha o jogo o participante que obtiver o maior número no total.
 Intervenções possíveis
- Quais os times mais difíceis de sair?
- Como posso obter a pontuação 12?
- Qual o time que tem as mesmas chances de sair?
- Pode-se também substituir os fatos da adição pela multiplicação e da subtração pela adição
 REGISTRO – JOGO DAS POSSIBILIDADES / TIMES
 Aluno(a)
Jogadas/Times1ª jogada2ª jogada3ª jogada4ª jogada5ª jogadaTotal



Para visualizar melhor e copiar, clique na imagem para ampliar.





  

MAIS JOGOS:  DOMINÓ HUMANO
  
                                                                                                   




Pratinho dos fatos ( fixar fatos da multiplicação, adição ou subtração)





Pratinho das ordens






Representação dos Fatos
 Operando com varetas
 
 


Qual é a sequência?

         
 Descubra o número intruso