Este blog é destinado às pessoas apaixonadas pela educação, aos cursistas do Pró-Letramento e do formação pela escola e a todos que amam estudar! Profª Adriana Moreno.
sábado, 23 de março de 2013
Sala de Recursos/ Escola Cecília Sawczuk
SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL - TIPO I
A Sala de Recursos Multifuncional - Tipo I na Educação Básica é um atendimento educacional especializado, de natureza pedagógica que complementa a escolarização de alunos que apresentam deficiências intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionais específicos, matriculados na Rede Pública de Ensino.
Tem como objetivo, apoiar o sistema de ensino, de acordo com critérios de organização funcional que, obrigatoriamente devem estar contempladas no Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar do estabelecimento, que deverá funcionar com características próprias em consonância com as necessidades específicas do aluno.
A Escola Municipal Cecília Sawczuk conta com uma sala de Recursos Multifuncional - Tipo I, atendendo no momento 10 alunos do ensino fundamental.
sábado, 16 de março de 2013
2013 é o ano do centenário de Vinícius de Moraes, o "poetinha"
Vinicius de Moraes. Ele nasce no dia dezenove de outubro, no ano de 1913. Seu pai: Clodoaldo Pereira de Silva Moraes.
Vinicius de Moraes obteve seu primeiro poema com apenas nove anos de idade, e as suas inspirações para escrever seus belos poemas eram as suas mulheres, ou seja, os seus romances. Vinicius estudou o curso de direito na cidade maravilhosa, ou seja, no Rio de Janeiro, e estudou sobre literatura em Oxford, e por isso ele tinha bastante apreciação em artes relacionadas ao cinema, e assim por esta razão desenvolvia atividades: de critico, e sensor cinematográfico. Vinicius se forma em advogado, e sendo assim trabalha como diplomata, durantes os anos: 1943 até o ano de 1968. E durante o ano de 1968 inicia a sua adoração pela música, e começa a realizar as suas trocas, que são da carreira de diplomata para a carreira de profissional músico, e por isso se torna um importante nome da Bossa Nova brasileira. Alguns trabalhos de Vinicius como escritor foram: “O caminho para a distância”, “Forma e Exegese”, “Ariana, a Mulher”, “Cinco Elegias”, “Poemas, Sonetos e Baladas”, “Para Viver um Grande Amor- Prosa e Poesia”, “Para uma menina com uma flor”, este em prosa.
Seu drama “Orfeu no Carnaval” teve adaptações no cinema, e também no teatro. Vinicius foi um poeta considerado muito romântico, e por isso se tornou o mais importante letrista de nossa Bossa Nova, ele mais seus companheiros: Tom Jobim, Baden Powell, Carlos Lyra possuem composições, que são considerados verdadeiros clássicos, para a Música Popular Brasileira. Em meados dos anos 60 obteve as composições através de seus versos: “Chega de Saudade, “Insensatez”, “Ela é Carioca”. Já nos anos 70 Vinicius inicia a sua parceria com Toquinho, o violinista, e esta parceria rende as seguintes composições: “Tarde em Itapoã”, “Regra Três”, “Como é Duro Trabalhar”.
Vinicius de Moraes falece no ano de 1980, com seus sessenta e seis anos de idade, na sua cidade natal Rio de Janeiro.
Portanto esta foi à vida do brilhante Vinicius de Moraes, grandioso colaborador para nossa cultura brasileira.
FONTE: http://www.guiagratisbrasil.com/biografia-de-vinicius-de-moraes/
Todo mundo conhece a famosa poesia/música "O Pato", não é?
O Pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que há...
O Pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo...
Comeu um pedaço
De genipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi prá panela...
Você já conhece esse poema de Vinícius de Moraes?
O Relógio
Passa, tempo, tic-tac
Tic-tac, passa, hora
Chega logo, tic-tac
Tic-tac, e vai-te embora
Passa, tempo
Bem depressa
Não atrasa
Não demora
Que já estou
Muito cansado
Já perdi
Toda a alegria
De fazer
Meu tic-tac
Dia e noite
Noite e dia
Tic-tac
Tic-tac
Dia e noiteTic-tac, passa, hora
Chega logo, tic-tac
Tic-tac, e vai-te embora
Passa, tempo
Bem depressa
Não atrasa
Não demora
Que já estou
Muito cansado
Já perdi
Toda a alegria
De fazer
Meu tic-tac
Dia e noite
Noite e dia
Tic-tac
Tic-tac
Noite e dia
poema "A Casa"
A Casa
VINICIUS DE MORAES
Era uma casa
muito engraçada
Não tinha teto,
não tinha nada
Ninguém podia entrar nela, não
Porque na casa não tinha chão
Ninguém podia dormir na rede
Porque na casa não tinha parede
Ninguém podia fazer pipi
Porque penico não tinha ali
Mas era feita
com muito esmero
Na rua dos bobos,
número zero
muito engraçada
Não tinha teto,
não tinha nada
Ninguém podia entrar nela, não
Porque na casa não tinha chão
Ninguém podia dormir na rede
Porque na casa não tinha parede
Ninguém podia fazer pipi
Porque penico não tinha ali
Mas era feita
com muito esmero
Na rua dos bobos,
número zero
Esta é a minha preferida "AQUARELA"
Aquarela
Vinicius de Moraes / Toquinho / Guido Morra / Maurizio Fabrizio
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
Coitada, coitadinha
Vinicius de Moraes / Toquinho / Guido Morra / Maurizio Fabrizio
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva
E se faço chover com dois riscos tenho um guarda-chuva
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel
Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu
Vai voando, contornando
A imensa curva norte-sul
Vou com ela viajando
Havaí, Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela branco navegando
É tanto céu e mar num beijo azul
Entre as nuvens vem surgindo
Um lindo avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo
Com suas luzes a piscar
Basta imaginar e ele está partindo
Sereno indo
E se a gente quiser
Ele vai pousar
Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
Com alguns bons amigos, bebendo de bem com a vida
De uma América a outra consigo passar num segundo
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Um menino caminha e caminhando chega num muro
E ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está
E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença muda nossa vida
E depois convida a rir ou chorar
Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos numa linda passarela
De uma aquarela que um dia enfim
Descolorirá
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
Que descolorirá
E se faço chover com dois riscos tenho um guarda-chuva
Que descolorirá
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Que descolorirá
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva
E se faço chover com dois riscos tenho um guarda-chuva
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel
Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu
Vai voando, contornando
A imensa curva norte-sul
Vou com ela viajando
Havaí, Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela branco navegando
É tanto céu e mar num beijo azul
Entre as nuvens vem surgindo
Um lindo avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo
Com suas luzes a piscar
Basta imaginar e ele está partindo
Sereno indo
E se a gente quiser
Ele vai pousar
Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
Com alguns bons amigos, bebendo de bem com a vida
De uma América a outra consigo passar num segundo
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Um menino caminha e caminhando chega num muro
E ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está
E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença muda nossa vida
E depois convida a rir ou chorar
Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos numa linda passarela
De uma aquarela que um dia enfim
Descolorirá
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
Que descolorirá
E se faço chover com dois riscos tenho um guarda-chuva
Que descolorirá
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Que descolorirá
A galinha d' Angola
Vinicius de Moraes / Toquinho
Vinicius de Moraes / Toquinho
Coitada, coitadinha
Da galinha-d'Angola
Não anda ultimamente
Regulando da bola
Ela vende confusão
E compra briga
Gosta muito de fofoca
E adora intriga
Fala tanto
Que parece que engoliu uma matraca
E vive reclamando
Que está fraca
Tou fraca! Tou fraca!
Tou fraca! Tou fraca! Tou fraca!
Coitada, coitadinha
Da galinha-d'Angola
Não anda ultimamente
Regulando da bola
Come tanto
Até ter dor de barriga
Ela é uma bagunceira
De uma figa
Quando choca, cocoroca
Come milho e come caca
E vive reclamando
Que está fraca
Tou fraca! Tou fraca! Tou fraca!
Não anda ultimamente
Regulando da bola
Ela vende confusão
E compra briga
Gosta muito de fofoca
E adora intriga
Fala tanto
Que parece que engoliu uma matraca
E vive reclamando
Que está fraca
Tou fraca! Tou fraca!
Tou fraca! Tou fraca! Tou fraca!
Coitada, coitadinha
Da galinha-d'Angola
Não anda ultimamente
Regulando da bola
Come tanto
Até ter dor de barriga
Ela é uma bagunceira
De uma figa
Quando choca, cocoroca
Come milho e come caca
E vive reclamando
Que está fraca
Tou fraca! Tou fraca! Tou fraca!
Canção da noite
Vinicius de Moraes
Dorme
Que estou a teu lado
Dorme sem cuidado
Nã nã nã nã nã
Dorme
Oh, meu anjo lindo
Vai calma dormindo
Nã nã nã nã nã
Sonha
Com noites de lua
Que minh'alma é tua
Quem vela sou eu!
Dorme
Com riso na boca
Que a noite é bem pouca
Nã nã nã nã nã
Dorme
E sonha comigo
Com teu doce amigo
Nã nã nã nã nã
Dorme sem cuidado
Nã nã nã nã nã
Dorme
Oh, meu anjo lindo
Vai calma dormindo
Nã nã nã nã nã
Sonha
Com noites de lua
Que minh'alma é tua
Quem vela sou eu!
Dorme
Com riso na boca
Que a noite é bem pouca
Nã nã nã nã nã
Dorme
E sonha comigo
Com teu doce amigo
Nã nã nã nã nã
Corujinha
Vinicius de Moraes / Toquinho
Corujinha, corujinha
Que peninha de você
Fica toda encolhidinha
Sempre olhando não sei quê
O seu canto de repente
Faz a gente estremecer
Corujinha, pobrezinha
Todo mundo que te vê
Diz assim, ah, coitadinha
Que feinha que é você
Quando a noite vem chegando
Chega o teu amanhecer
E se o sol vem despontando
Vais voando te esconder
Hoje em dia andas vaidosa
Orgulhosa como quê
Toda noite tua carinha
Aparece na TVCorujinha, coitadinha Que feinha que é você |
O peru
Vinicius de Moraes / Toquinho / Paulo Soledade
Vinicius de Moraes / Toquinho / Paulo Soledade
Glu! Glu! Glu!
Abram alas pro peru!
O peru foi a passeio
Pensando que era pavão
Tico-tico riu-se tanto
Que morreu de congestão
O peru dança de roda
Numa roda de carvão
Quando acaba fica tonto
De quase cair no chão
O peru se viu um dia
Nas águas do ribeirão
Foi-se olhando, foi dizendo
Que beleza de pavão
Foi dormir e teve um sonho
Logo que o sol se escondeu
Que sua cauda tinha cores
Como a desse amigo seu
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